quinta-feira, 17 de maio de 2012


13 de Maio de 2012. Dia das mães...são 3 anos sem minha mãe...Ana Candida

No fim de semana passado comemoramos o dia das mães e queria muito fazer algo diferente que lembrasse os tempos em que ela ainda estava conosco.

Resolvi procurar uma receita de pão.

Nossa! Como era bom comer o pão da mãe que até o coelhão adorava; e em meio aos meus cadernos e outros papéis não encontrei a receita mas achei algo mais importante.
Era um pequeno verso que por diversas vezes ela pronunciou.

Encontrei em antigos manuscritos, em pelo menos três locais diferentes. O que me chamou atenção.



Decidi então eternizar, o verso que por algum motivo muito pessoal volta e meia recitava.

Mãe esteja bem sempre! E com Nossa Senhora. Continue olhando por nós.

sábado, 5 de maio de 2012


Feriado de primeiro de Maio de 2012, oba! Feriado prolongado. Para muitos sim, para muitos não.

Sábado 28 de Abril, estou chegando a São Paulo.

Passei no shopping metro tatuapé.

Nossa quanta diferença daquele tempo em que todas as manhãs e noites eu estava aqui indo e vindo de metro e onibus, entre casa, trabalho, faculdade, casa, trabalho, faculdade. Ah, mas havia tempo para mais: Lembrei-me dos domingos pela manhã, quando ainda não conhecia o "ter que trabalhar de fim de semana"; quantas vezes íamos a feira da Praça da República. Será que hoje ainda tem essa feira?

Naquela época a vida era mais simples e mais tranquila.

O número de pessoas aumentou muito desde então. Tudo está conectado a tecnologia com seus diversos terminais eletrônicos para recarregar bilhetes, telefones. Todos andam conectados e desconectados ao mesmo tempo.

Seria eu parte dos conectados ou dos desconectados? Definitivamente, estava alí, me enganando ao pensar que fui passar o feriado com a família. Fui imediatamente redirecionada ao meu objetivo, apesar de não querer. "tinha" trabalho a fazer.

Chegar em casa onde minhas duas sobrinhas e afilhadas, com seus 3 e 7 anos de idade; não sabem o que é isso e fazê-las entender que estava ali, mas não podia brincar, não podia assistir filme ou sair e sim ficar trancada no quarto trabalhando me remeteu a um tempo mais passado, quando minha mãe e meu pai ainda eram vivos e por vezes me vi fazendo o mesmo. Quando não era trabalho era estudo.

Lembrei-me de minha irmã Rita comentar: "Se você tem outras coisas para fazer por que vem pra cá? Você tem que vir pra cá pra ficar com a familia e não ficar reclamando de barulho, nervosa, sem dar atenção aos outros por que tem que, tem que, tem que..."

Ah...como me deprime o "tem que". Contudo não sei se e quando vou conseguir parar.

Neste momento olhando o rosto da minha afilhada Lethicia que me veio com todo cuidado pra falar que o dente da frente estava mole. Perguntei dos outros, afinal não vira cair nenhum e ela me disse que ja trocara os dois de baixo.

Mais uma vez, parei. Nem isso eu vi. Onde estava afinal?

Hoje me dei conta do quanto perdi na última década e nos últimos anos.

Mãe, Pai, eles se foram; e busco por lembranças de momentos, quando me dou conta de que pouco falamos, pouco fizemos nos últimos anos de suas vidas.

Lembro-me sempre do meu irmão Carlos que no hospital, dias antes de falecer olhou para mim e disse: "Olha que você também está ficando velha"

Apesar de sempre tentar aproveitar um pouco do pouco tempo entre um trabalho e outro, uma viagem e outra. Apesar de aos poucos fazer muitas coisas que já demorei muito tempo, como escrever, lançar meus livros, conhecer outros paises, saltar de pára-quedas. Apesar de ter alguns bons e sinceros amigos com quem sei que sempre poderei contar.

Apesar de tudo isso vejo a vida passar, "tendo que".

Hoje olho para traz e uma única coisa me faz repensar tudo. É o fato de ter deixado passar momentos puros e únicos que não voltam mais. Linhas de histórias que poderia ter vivido e não vivi.

Hoje meu conselho para você que leu até aqui, é que sempre, sempre aproveite cada minuto. Procure estar de corpo e alma presentes.

Estou lutando para fazer o mesmo, no lançamento do segundo livro vivi momentos únicos que são parte da minha história. Demorei muito confesso, mas logo poderei contar a vocês o que mais consegui mudar nessa vida louca que somos forçados a viver entre trabalho, trabalho, trabalho...algum lazer e um pouco de família.

Que tenhamos uma boa vida e possamos nos falar em breve sobre nossas conquistas.

Não espere, faça.

Eu estou fazendo o mesmo!





segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Até Quando Esperar?

Tenho visto, e ouvido muitas pessoas que sonham viajar pelo mundo, reunir amigos numa festa, comprar um sítio, e tantas outras coisas, mas estão esperando a hora certa.
Eu me pergunto: Qual a hora certa? Até quando Esperar?
Esperar ter dinheiro suficiente;
Esperar o fim de um projeto ou trabalho que tem tomado muito tempo;
Esperar os filhos crescerem;
Esperar a aposentadoria chegar. Esperar...esperar....esperar.
Enfim, podemos continuar vivendo desta forma ou comerçar a agir, ainda que com pequenos passos em direção ao nosso futuro tão sonhado.
Não espere concluir um trabalho, pois certamente haverá outro na fila.
Não espere ter dinheiro suficiente, hoje em dia está tudo mais fácil e acredite, dinheiro nunca vai ser suficiente.
Não espere os filhos crescerem, eles podem muito bem acompanhar-nos em muitos projetos. E são ótima compania.
Não culpe os outros se demorar a alcançar o que tanto deseja.
Se realmente queremos fazer algo, encontraremos o caminho. As vezes não acertamos de primeira e o segredo é continuar com alegria, amor e entusiasmo.
Por isso programe-se para sair de férias.
Não espere muito tempo para começar a viver, aproveite o hoje, o agora.
Amanhã é outro dia e cada novo dia vem cheio de novas aventuras.